COUTADA DOS FRADES


Coutada dos Frades


Costuma-se dizer, que do convento, só sabe, quem lá está dentro, pois decerto quem habita, nos conventos, são realmente os frades, sendo um frade, uma pessoa que fez os votos de pobreza, castidade e obediência e pertence a uma congregação ou família religiosa concreta, coutada pois, é uma propriedade particular onde é proibido entrar sem autorização do seu proprietário (antigamente caracterizava-se como uma mata onde se criava caça para os reis e senhores e seus convidados)
Ao falarmos da Coutada dos Frades, estamos pois a falar, num sentido figurado, pois que os frades, não são efectivamente frades, pois esses, os verdadeiros, fizeram votos de pobreza, mas estes fizeram votos precisamente ao contrário.
 A coutada existe e essa chama-se coutada Sátão, terra nobre e cheio de relíquias históricas e carregada de gente honesta, trabalhadora mas acima de tudo, demasiado “lorpa”, pois que, com a sua humildade, deu o poder aos “Frades” e esses tomaram o todo pela parte e só ás vezes, lhe dão umas “migalhitas” e os “lorpas”, ficam eternamente agradecidos, porque ainda tiveram as tais  migalhitas.
Mesmo as tais migalhitas, não são sustento para todos, mas só para um grupo restrito de família, amigos e conhecidos de longa data e que em todas as decisões, fazem ámen, para que os frades, continuem a usufruir de tudo e assim aumentarem as suas “pobrezas”.
De entre todos “os lorpas”, há a definir, os lorpas propriamente ditos, os chamados simplórios, pessoas, que se vendem por meia dúzia de patacos e os lorpas que se autodominam inteligentes, mas que a inteligência deles, se adapta á ignorância dos burros, salvaguardando aqui a espécie animal, estes, não são a favor dos frades, mas também, não fazem frente, intitulam.se salvadores dos “lorpas”, mas o seu silêncio, mete medo ao próprio silêncio, que fica admirado com tanta inteligência pasmagórica.
Pois bem, assim sendo, surgiu a Coutada dos Frades, que mais não é, do que a Coutada Satense, onde continua a haver os tais frades e os lorpas, e a água vai correndo rio abaixo, sem qie para isso, haja ninguém disposto a invadir a tal dita coutada.
Saudações – até ao próximo capitulo, da Coutada dos Frades-
Raul Nunes



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